A quem chorar meus medos

Se a velhice se estabelece

Condenação que chega com o tempo

Mãos invisíveis que tocam

Com gestos de desproteção?

 

A vida não poupa suas crias

Senilidade retira o manto

Que me outorgava conforto

E a vida rasga a certidão

Que ao mundo me agrega

 

Desprendo-me aos poucos

Dessa mão que me conduz

Sinto o cordão de sustentação

Tão frágil... já roto

Pontos rompidos ou esgarçados

 

O espinho na carne maltrata

A saúde fica ofendida

O valor da fé se avoluma

Com a perda da destreza

 

Fé em Deus é socorro

Pois Ele recolhe os fardos

Ou divide o peso comigo

Por isso, grito aos céus

 

Quando a vida oprime

Torno-me egoísta

Não deixo que o Criador se distraia

Ele sorri... Chama-me de bisbilhoteira

 

Porque sempre procuro espiar

Além da cerca que me separa

Da vida que aos poucos se esvai...

 

 

 

Midi: Tarde Demais Para Esquecer

 


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