lustração: óleo sobre tela de Paulo Franco

 

 

 

 

 

A ti, deusa grega, meu sonho impossível,

estrela distante, pedra preciosa, joia inalcançável...

te dou meu destino, meu céu e meu chão.

 

A ti, virgem pura, divina doçura, eterna candura,

razão dos meus dias

e das poesias...

te dou minha vida e o meu coração.

 

Por sermos de espécies então diferentes;

mil constelações nos fazendo distantes,

o que me resta a mim?

Deus nos quis assim:

eu Ápis, o touro;

tu virgem divina, eterno tesouro.

 

‘Inda que forçado, o contato carnal,

jamais poderia despertar em ti,

amor como o meu, de frágil mortal,

horrendo animal;

um monstro, um touro,

uma besta fera; quasímodo tétrico

arlequim patético,

distante de Zeus, à milhas do Olimpo.

 

 

Midi: Chopin Opus 27


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