Crônica de
Maria José Zanini Tauil


 

Existe em muitas mulheres a intenção maldosa de induzir o homem ao erro. Se insinuam, usam a sensualidade como arma, até conseguirem o que desejam: que adulterem.

E eles? Bem... eles, que se julgam tão fortes, enlouquecem, se vêem tão envolvidos, que esquecem filhos, mulher e compromissos assumidos com o lar que montaram com amor e para sempre... Eles pensam que "devoram", mas na verdade, são "devorados", "engolidos".

O assédio sexual não é mérito dos homens. As mulheres atacam quase que na mesma proporção. Os erros cometidos na área sexual são os que deixam marcas mais profundas, mais seqüelas. Pode-se perdoar uma traição, difícil será esquecê-la.

Há quem diga que se houve traição foi porque a ligação matrimonial não era sólida, mas as armas de sedução da mulher são poderosas e eles não são de ferro... e depois, uma vez só, que importância tem? Lavou, está novo!

Quando estão no meio do labirinto, nem querem mais saber o caminho de volta.  Matar o minotauro? Pra quê? Deixa o bichinho viver!

Ainda há os que usam o nome de Deus:
"FOI DEUS QUEM QUIS ASSIM...
FOI  ELE QUEM JUNTOU NOSSOS CAMINHOS...
Será?

Acho que tudo começou com aquele cruzar de pernas ousado e proposital, aquele decote deixando quase à mostra os bicos dos seios e, principalmente, aquele olhar lânguido, querendo dizer:

"TÁ ESPERANDO O QUÊ? VEM..."

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