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Pai Amado!
Judas, o amigo,
se torna
traidor.
Pedro, o
amigo,
nega Jesus.
E eu?
Fico no lugar
de Jesus e penso:
como enfrentar
a negação e a
traição,
o desprezo e a
exclusão?
Como anda a
minha justiça?
Digo a justiça
pessoal,
aquela que carregamos
na consciência,
querendo ou não.
Ela é
verdadeira,
ou pesa de
acordo
com o meu
interesse próprio?
A minha
justiça
é fiel à
verdade?
Promove a vida
ao outro?
Julga com
retidão? …
Como é difícil
manter
a balança da
justiça equilibrada!
Muitas vezes
precisamos
denunciar a mentira,
a falsidade,
a injustiça e
as atitudes
que levam a
algum tipo de morte,
Mesmo sabendo
que ela tem um
peso
e traz consequências,
na maioria das
vezes,
quase
insuportáveis.
E, quando isso
ocorre,
só sobrevive
de pé
quem tem fé e
acredita
na retidão das
atitudes
que norteiam a
vida
e os valores
cristãos.
No mundo,
na maioria das
vezes,
a justiça
pessoal
promove a si
mesmo,
independentemente de estar
prejudicando
ou traindo o outro,
Pois o
importante
é subir e
crescer,
doa a quem
doer.
E como fica a
consciência,
se é que existe
consciência, Pai?
Jesus foi
traído por Judas
por poucas
trinta moedas de prata.
Dizem que
‘todo homem tem
seu preço’
e, quando se
descobre isso,
é aí que a
justiça vira injustiça!
Que eu nunca
traia
nem negue
ninguém,
pois será a
teu filho Jesus
que o estarei
fazendo.
Amém
Midi: Viver
pra mim é Cristo
Fábio de
Melo e André Leono
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