Há tempo sentado na varanda
da casa de minha mãe
pela janela eu a via costurar

Imaginava como do nada surgia
um motivo para encobrir
um corpo em vida

E no cantar do zig-zag
somados ao cantarolar da voz materna
era uma doce orquestração
era uma vida em vida

Hoje, sem varandas e serenatas,
ouço o tic-tac onde teclo meus dedos
e imagino me tornar um alfaiate
para montar, não um momento,
mas criar um instante

E nessa máquina virtual
eu pego peça por peça
e com carinho procuro
o lugar certo para alinhavar

Vejo-me na lembrança
a me ajudar nessa tarefa enfim,
nessa montagem
que só eu e somente eu posso fazer

E no correr dessa costura
tem horas que embolo tudo
tem hora que apresso a velocidade

E na minha mente termino
e vejo na felicidade que me apodera
uma linda e formosa mulher
costurada ponto a ponto
colada ao meu corpo
a me cobrir com seus desejos
a me fechar dentro de si


Sou carioca da gema, engenheiro,
tenho um casal de filhos e um neto. 

Sou um poeta boêmio; sou um tanto entre tantos,
gosto da madrugada silenciosa.
Em meus escritos, busco sentimentos puros e realistas;
vividos em todo seu conteúdo;
em amor dado e recebido no mais perfeito
de todos os prazeres: "a mulher".

 

Conheci o poeta J.C.Mochiaro no Planeta Literatura.
De vez em quando, ele enriquece o  livro de visitas do site
com seus belíssimos poemas.
É um bom parceiro de duetos.
Obrigada poeta, por sua presença nessa minha casinha,
na seção de queridos amigos.

 

Midi: Só em teus braços


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